10/06/08
23/03/08
Mornas são as noites... em Cabo Verde
18/03/08
Bibliografia. Referências
06/03/08
Cabo Verde revisitado: introdução
24/02/08
Morna: abordagem poética
Hora de bai,
Hora de dor,
Ja'n q'ré
Pa el ca manché!
De cada bêz
Qu 'n ta lembrá,
Ma'n q'ré
Ficâ 'n morrê!
Hora de bai,
Hora de dor,
Amor,
Deixa'n chorá!
Corpo catibo,
Bá bo que é escrabo!
Ó alma bibo,
Quem que al lebado?
Se bem é doce,
Bai é magoado;
Mas, se ca bado,
Ca ta birado!
Se no morrê
Na despedida,
Nhor Des na volta
Ta dano bida.
Dixam chorá
Destino de home:
Es dor
Que ca tem nome:
Dor de crecheu,´
Dor de sodade
De alguem
Que'n q´ré, que q'rem...
Dixam chorá
Destino de home,
Oh Dor
Que ca tem nome!
Sofri na vista
Se tem certeza,
Morrê na ausência,
Na bo tristeza!
Morna de despedida (Tradução: Manuel Ferreira)
Hora de partida,
Hora de dor
É meu desejo
Que ela não amanheça [não chegue a hora]
De cada vez
Que a lembro
Prefiro
Ficar e morrer.
Hora da partida
Hora de dor!
Amor.
Deixa-me chorar
Corpo cativo
Vai tu que és escravo
Oh alma viva
Quem te há-de levar?
Se a chegada é doce
A partida é amarga
Mas se não partir [mas quem não aprte]
Não se regressa [não regressa]
Se morrermos na despedida
Deus no regresso
Dar-nos-à a vida.
Deixa-me chorar
O destino do homem
Oh dor
Que não tem nome:
Dor de amor
Dor de saudade
De alguém
Que eu quero, que me quer...
Deixa-me chorar
O destino do homem
Oh dor
Que não tem nome!
Sofrer junto de ti
Sem ter uma certeza
Morrer na ausência
Com a tua tristeza.
As ilhas. Aguinaldo Fonseca
por quererem ser navios
ficaram naufragadas
entre mar e céu.
23/02/08
CV: Pobreza
Poverty Reduction Strategy Papers (PRSPs) are prepared by member countries in broad consultation with stakeholders and development partners, including the staffs of the World Bank and the IMF.
Updated every three years with annual progress reports, they describe the country’s macroeconomic, structural, and social policies in support of growth and poverty reduction, as well as associated external financing needs and major sources of financing. This country document for Cape Verde, dated September 2004, is being made available on the IMF website by agreement with the member country as a service to users of the IMF website.
Cooperação
I. A Cooperação Portuguesa para o Desenvolvimento
II. Antecedentes da Cooperação Portugal – Cabo Verde
III. A Situação Política, Económica e Social e os Desafios de Financiamento do Desenvolvimento Sustentável de Cabo Verde
IV. A Estratégia Cabo-Verdiana de Crescimento e de Redução da Pobreza
V. A Cooperação Portugal – Cabo Verde para o período 2005-2007
Literatura. Manuel Lopes
Chuva Braba, foi o seu primeiro romance, datado de 1956, que recebeu o Prémio Fernão Mendes Pinto, tendo igualmente recebido, em 1959, o Prémio Meio Milénio do Achamento das Ilhas de Cabo Verde com o romance Os Flagelos do Vento Leste, posteriormente adaptado ao cinema e no mesmo ano novamente o Prémio Fernão Mendes Pinto com a obra O Galo Que Cantou na Baía (e outros contos cabo–verdianos).
Manuel Lopes é um dos escritores mais conhecidos de Cabo Verde, utiliza nas suas obras expressões em crioulo, embora escreva os seus textos em português. A sua obra estende-se pela poesia, ensaio, romance e conto, dedicando-se também à pintura.
Colaborou com produções suas em diversas publicações, nomeadamente Claridade, Atlântico, Notícias de Cabo Verde, Renascimento, entre outras. Foi co-fundador da revista Claridade, em 1936. Encontra-se também representado em diversas antologias.
Obra
Ficção
Chuva Braba, 1956; Publicada em Cuba (1989), tradução de Rodolfo Alpízar Castillo
O Galo Que Cantou na Baía (e outros contos cabo–verdianos), 1959
Os Flagelados do Vento Leste, 1959
Poesia
Poema de Quem Ficou, 1949
Crioulo e Outros Poemas, 1964
Prosa
Monografia Descritiva Regional, 1932
Paúl, 1932
Os Meios Pequenos e a Cultura, 1951
Reflexões Sobre a Literatura Cabo-Verdiana, 1959
As Personagens de Ficção e Seus Rodelos, 1973
Mayra Andrade . Coimbra
“Tem uma capacidade notável de harmonizar os ritmos de Cabo Verde com sugestões da música sul-americana e europeia. A sua voz é extremamente bonita, clara, terna, matinal” (Eduardo Prado Coelho, Público)
18/02/08
Cabo Verde: Geografia
Destas ilhas, três – Sal, Boavista e Maio – mais velhas reportando a sua emersão a tempos geológicos mais recuados, apresentam-se quase planificadas atestando de caminho a força niveladora dos agentes modeladores.
Uma – o Fogo – exibe-nos na beleza portentosa do seu aparelho vulcânico um dos mais majestosos espectáculos que a Natureza pode exibir – espectáculo de força e grandiosidade ante o qual o tão reclamado Vesúvio parece um fenómeno natural de 3ª plano.
Outras – S. Vicente, S. Nicolau, Santiago, Santa Luzia, Santo Antão –, ocupam a posição intermédia entre o jovem e brutal relevo de Fogo e as quase planas ilhas orientais oferecendo os mais chocantes contrastes.
Lá ao fundo para sul como que envergonhada da sua pequenez a ilha Brava parece aí colocada para contrastar com a brutalidade plutónica do Fogo.
Se esse viajante prossegue seu caminho sem se deter ficará sem se aperceber que por detrás daqueles montes escalvados há vales cuja verdura contrasta deliciosamente com a agrura vigorosa e amachucante da periferia.
Ele ficará ignorando que naquelas pequenas povoações que viu de longe (pequenas cidades de aspecto pobre, pequenas vilas ou aldeias em extrema decadência algumas, (outras tentando progredir), vive, labuta um povo que constitui uma das mais estranhas e curiosas experiências humanas de todos os tempos.
O homem havia de vir pelas caravelas portuguesas veiculadas pela energia do mesmo alisado de Nordeste servindo a maior epopeia de todos os tempos – o espantoso empreendimento dos descobrimentos portugueses.
Outros homens viriam mais tarde trazidos pelos primeiros. Mas estes vinham agora do continente negro e ao contraste das configurações oferecidas pelo meio físico juntava-se o contraste do aspecto físico dos homens oriundos de dois continente servidos por duas raças.
É então que começa a maior experiência “laboratorial” executada com matéria prima humana: brancos e negros vão fundir-se na mais positiva coexistência harmónica para dar lugar, séculos depois a um povo novo – o crioulo cabo-verdiano."
Geografia literária (2) - Poesia: Condição de Ilhéu (Daniel Filipe)
Cerro os olhos e observo a paisagem interior:
cumes, rios, valados, desenham-se no espaço,
contornados a dor,
com certezas de régua e de compasso.
Um potro alado acena um adeus necessário.
Uma flor abre em leque a corola macia
e perfuma de pranto o horto imaginário,
onde invento sozinho outra geografia.
Abro os olhos e nada já relembra a paisagem,
tão real e concreta no momento anterior.
Cumes, rios, valados - a sedenta miragem,
que humaniza o deserto em que sou potro e flor.
17/02/08
Mayra: a musica e as ilhas
Podemos tirar o escritor da aldeia, mas ninguèm tira a aldeia do escritor", escreveu-se na Actual (Expresso, 16 de Fevereiro, 2008) a propósito de José Luis Peixoto, das suas origens, das reminiscências de Galveias (Ponte de Sor). Como impossível será retirar a música, o mar ou a sodade do imaginário caboverdiano. E a morabeza, claro!
Geografia literária (2) - Poesia: Cais (Manuel Lopes)
Nunca parti deste cais
e tenho o mundo na mão!
para mim nunca é demais
reponder sim
cinquenta vezes a cada não.
Por cada barco que me negou
cinquenta partem por mim
e o mar plano e o céu azul sempre que vou!
Mundo pequeno para quem ficou...
A Literatura Cabo-verdiana
Cabo Verde tem uma significativa riqueza, tanto da oralidade, como da literatura escrita. A literatura escrita sempre existiu, um pouco esparsamente, de umas letras cultivadas por cabo-verdianos em livros e periódicos, não se podendo falar até aos finais do século XIX numa literatura escrita cabo-verdiana.
Vários são os estudos que abordam a literatura cabo-verdiana a partir dos Nativistas, entre o fim do século XIX e o começo do século XX, altura em que pontificaram escritores e intelectuais como Eugénio Tavares, José Lopes, Juvenal Cabral, Dantas dos Reis, António de Paula Brito, José Loff de Vasconcelos, Pedro Cardoso e Pedro Duarte Fonseca, entre outros.
A publicação do romance O Escravo, de José Evaristo de Almeida, talvez seja o marco inicial da ficção cabo-verdiana. Entretanto, a Claridade é o marco mais importante da literatura de Cabo Verde. Ainda dentro da literatura cabo-verdiana vale conhecer as gerações da ruptura com a temática dos claridosos: os nacionalistas e os novíssimos.
A Oralidade
As tradições orais estão eivadas da poesia, dos contos, adivinhas e adágios populares. Prova disso são os Contos de Lobo e Chibinho, a karkutisan e Rodriga da ilha do Fogo e o Batuque e Finaçon da ilha de Santiago, entre diversas manifestações de oratura por todas as ilhas.
A oratura cabo-verdiana parece ter sintetizado o cancioneiro popular português e o Griot africano, retratando, nos seus dizeres, aspectos sociais, económicos, culturais e políticos das ilhas.
A Claridade
A partir do movimento Claridade nasce a modernidade das letras cabo-verdianas, estando a visão telúrica e realista sobre Cabo Verde no centro da produção intelectual. A revista e o movimento que daí surgiu foram fundados por Baltasar Lopes da Silva, Jorge Barbosa e Manuel Lopes.
Mas podem ser considerados claridosos em lactu senso escritores e intelectuais como José Lopes, Januário Leite, Félix Monteiro, António Aurélio Gonçalves, Gabriel Mariano, Jaime de Figueiredo, Pedro Corsino de Azevedo, António Nunes, Henrique Teixeira de Sousa, Jorge Pedro Barbosa, Orlanda Amarilis, Guilherme Rochetau, Virgílio Pires, Artur Vieira, Viriato Gonçalves e Arnaldo França, entre outros, que também participaram na Revista Certeza e no Boletim dos Estudantes do Liceu Gil Eanes, criados também em São Vicente.
A maior parte dos analistas literários tende a dividir a trajectória cabo-verdiana em três grandes períodos: Pré Claridosa (onde estariam os Nativistas e alguns outros), a Claridosa (em torno da Revista Claridade, publicada em 1936) e a Pós Claridosa (de 1960 ao Presente).
A gerações de ruptura
Não foram poucos os escritores que se afirmaram como a geração dos nacionalistas, alinhados numa ruptura temática com a Claridade, pelo que se poderão perfilar Onésimo Silveira, Mário Fonseca, Arménio Vieira, Oswaldo Osório, Kwame Kondé, Kaoberdiano Dambará, Donaldo Macedo, Manuel Duarte, Amílcal Cabral, Corsino Fortes e Ovídio Martins.
Outra nota vai para o surgimento dos Novíssimos da Literatura Cabo-verdiana, em 1986, sobretudo aqueles em torno do Movimento Pró-Cultura, reivindicando uma quebra de paradigma Claridosa, em prol de uma escrita que não tem esse movimento por referência.
Do rol dos novos escritores, uns mais novos do que outros, destacam-se Jorge Carlos Fonseca, João Vario, Vera Duarte, Dina Salústio, Germano Almeida, Leão Lopes, Fátima Bettencourt, David Hopffer Almada, Fernando Monteiro, José Luís Hopffer Almada, José Vicente Lopes, Mário Lúcio Sousa, Filinto Elísio, Daniel Spínola, Jorge Tolentino, Kaká Barbosa, Manuel Veiga, Tomé Varela da Silva, Ondina Ferreira, Mário Matos e José Luís Tavares.
(in Portal di nos ilha: morabeza e qualidade;
http://portoncv.gov.cv:7778/portal/page?_pageid=118,188596&_dad=portal&_schema=PORTAL&p_dominio=28&p_menu=12&p_item=64)
10/02/08
Cooperação
http://www.aipa-azores.com/noticias/ver.php?id=459:
O 1º Congresso das Câmaras Geminadas Luso-Cabo-verdianas é organizado pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e a sua congénere de Cabo Verde (ANMCV), contando com a presença dos respectivos presidentes, Fernando Ruas e Américo Silva, e de governantes dos dois países.
http://www.anmp.pt/int/cverde/ealp1.html:
I Encontro Autárquico de Língua Portuguesa, Praia - Cabo Verde, 13 a 15 de Abril de 1997 Palácio da Assembleia Nacional
09/02/08
Geografia literária (1)
VII. Território e desenvolvimento: políticas, actores, investigação
VII.2. Ordenamento do território: PDM's
VII.3. Governação e Actores: parceiros e parcerias
VII.4. Ensino e investigação: ensino superior e centros de investigação
VI. Cultura: tradições, letras, música, artes
V. Economia
IV. O homem: sociedade
III. O meio: condições naturais, ambiente, natureza
III.2. Vulcanismo
III. 3. Hidrografia e oceanografia
III.4. Clima. Chuva
III.5. Ambiente e natureza
III.6. Desertificação
III.7. Biodiversidade
III.8. Parques naturais
08/02/08
Cabo Verde: geografia e cultura
ÍNDICE DE ASSUNTOS
A SUA HISTÓRIA
. A Descoberta
. O Povoamento
. O Desenvolvimento Económico-Social
. A Luta pela Autonomia
DADOS GEO-POLÍTICOS
. Geografia
. Morfologia
. Clima
. As ilhas
. Flora
. Fauna
A ESTRUTURA SOCIAL
A IDENTIDADE
A CULTURA
. Literatura
. Pintura
. Arte Popular/Artesanato
. Cerâmica
. Cestaria
. Esteiraria
. Produção do Grogue
. Música e Dança
. Batuque
. Coladeira
. Funaná
. Morna
. Cantigas de trabalho
. Músicas religiosas
. Casamentos e Jogos de crianças
. ARTISTAS CABO-VERDIANOS
. Os Precursores
. Estrelas e anónimos
. Teatro
. Gastronomia
. Religião
A EMIGRAÇÃO E A DIÁSPORA CABO-VERDIANA
. Cabo Verde em Lisboa
. A Informação, os Eventos
. As Notícias di Terra
. Cabo Verde (Breve Informação)
. Outros Contactos Úteis
II. Geografia: geral; território; ilhas
II.2. Ilhas
II.2.1. Boa Vista
II.2.1. S.Vicente
II.2.1. St° Antão
I. Informações sobre Cabo Verde
IBNL. Biblioteca Nacional: http://www.bn.cv/
IC. Instituto das Comunidades: http://www.ic.cv/cv-diaspora.html
Links para Cabo Verde: http://novacultura.de/cverde.html
I.4. Infografia: mapas, fotografia, imagens de satélite
07/02/08
VI.2. Literatura
(1) Eugénio Tavares
http://lestadas.blogspot.com/2008/02/literatura-cabo-verde.html
(2) Teixeira de Sousa
http://lestadas.blogspot.com/2008/02/literatura-cabo-verde-teixeira-de-sousa.html
(3) Germano de Almeida
http://lestadas.blogspot.com/2008/02/literatura-cabo-verde-germano-de.html
in Portal di nos ilha: morabeza e qualidade
http://portoncv.gov.cv:7778/portal/page?_pageid=118,188596&_dad=portal&_schema=PORTAL&p_dominio=28&p_menu=12&p_item=64)
Livro di Téra. Folhas escritas com Cabo Verde
Littérature orale et écrite des îliens:Index de la base de données de littératures îliennes
0. Mapa do blogue: índice; principais temas
I.1. Apresentação; Comunidade Mar&Vento; Contactos
I.3. Meios de comunicação: rádio, jornais, ...
I.4. Infografia: mapas, fotografia, imagens de satélite
II. Geografia: geral; território; ilhas
II.1. Geografia: enquadramento
II.1.1. Geografia geral
II.1.2. Território e administraçãoII.2. IlhasII.2.1. Boa Vista
II.2.1. Brava
II.2.1. Fogo
II.2.1. Maio
II.2.1. Sal
II.2.1. Santiago
II.2.1. S.Nicolau
III. O meio: condições naturais, ambiente, natureza
III.1. Geo[morfo]logia
III.6. Desertificação
IV. O homem: sociedade
IV.1. População e povoamento
IV.2. Caboverdianismo: multiculturalismo e identidade
IV.3. Emigração
IV.4. Pobreza
V. Economia
V.1. Agricultura
V.2. Pesca
V.3. Comércio e serviços
V.4. Indústria; actividades artesanais
V.4. Turismo
VI. Cultura: tradições, letras, música, artes
VI.1. Cultura popular: artesanato; tradições
VI.2. Literatura
VI.3. Música
VI.4. Artes
VII.1. Desenvolvimento e território: planos e planeamento
05/02/08
Multiculturalismo
Cultura cabo-verdiana: http://www.multiculturas.com/vb-cabo_verde.htm
http://www.multiculturas.com/vb-identidade.htm
Bibliografia Multicultural em língua portuguesa: http://www.multiculturas.com/bibliografia_portuguesa.htm
Webgrafia sobre Literaturas: http://www.multiculturas.com/wbg-literatura.htm
04/02/08
Estatisticas
03/02/08
Ilha do Fogo
Cabo Verde. Fotografias
http://picasaweb.google.com/Lestadas/CaboVerde1?authkey=x1ea167sue0
http://www.ecaboverde.com/cat54.htm?page=5
http://www.orlando-ribeiro.info/viagens/caboverde/caboverde.htm#slideshow
http://www.galenfrysinger.com/cape_verde_islands.htm (fotografias de diversas ilhas do mundo)
http://www.viadoso.com/en/pics/rai/index.html
http://www.trekearth.com/favorites.php?filter=Cape_Verde&type=country
http://www.trekearth.com/gallery/Africa/Cape_Verde/
S. Vicente: http://svicente.dragoeiro.com/
Perfil da Pobreza
http://www.ine.cv/Metodologia/IDRF/Artigo%20sobre%20Pobreza.pdf
Música: Cesária Évora
Cesária Évora Cesária Évora (Mindelo, 27 de agosto de 1941) é uma cantora cabo-verdiana, apelidada de a rainha da morna.
Também conhecida como «a diva dos pés descalços», que é como se apresenta nos palcos, em solidariedade aos «sem-teto» e às mulheres e crianças pobres de seu país.
À morna, um gênero musical profundo em sentimentos e aparentado ao fado português, cantado em crioulo cabo-verdiano, ela adicionou toques sentimentais com sons acústicos de violão, cavaquinho, violino, acordeon e clarineta. Também várias vezes a ouvimos cantar fado, o qual foi, literalmente conquistado, por esta voz tropical.
O blues cabo-verdiano de Cesária Évora tem como tema a longa e amarga história de isolamento do seu país e do grande comércio de escravos, assim como da saudade e da emigração - o número de cabo-verdianos morando no exterior é maior do que a população total do país.
A voz de Cesária Évora, acompanhada de instrumentos que lhe dão um toque de melancolia, ressalta a emoção, que caracteriza a interpretação. Mesmo platéias que não entendem o idioma, interagem com emoção nas apresentações. Fez vários duetos com Marisa Monte.
Em 2004 conquistou um prêmio Grammy de melhor álbum de world music contemporânea.
Em 2007, o presidente francês Jacques Chirac distinguiu-a com a medalha da Legião de Honra de França.
Discografia:
1. 1988 - La Diva aux pieds nus
2. 1990 - Distino di Belita
3. 1991 - Mal Azul
4. 1992 - Miss Perfumado
5. 1994 - Sodade, Les Plus Belles Mornas De Cesaria
6. 1995 - Cesaria
7. 1997 - Cabo Verde
8. 1998 - Best Of
9. 1999 - Café Atlântico
10. 2001 - São Vicente de Longe
11. 2002 - Cesária Evora Anthology
12. 2002 - The very Best Of
13. 2002 - Live in Paris (DVD)
14. 2003 - Voz D'amor
15. 2003 - Club Sodade - Cesaria Evora by...1
6. 2006 - Rogamar
fonte: wikipedia
02/02/08
Cabo Verde. Ambiente. SIA
Livro Branco sobre o Estado do Ambiente em Cabo Verde Dezembro - 2004
http://www.sia.cv/documentos/Livrobranco.pdf
ESTRATEGIA E PLANO DE ACÇÃO NACIONAL PARA O DESENVOLVIVIMENTO DAS CAPACIDADES NA GESTÃO AMBIENTAL GLOBAL EM CABO VERDE http://www.sia.cv/documentos/EPANCSA.pdf
Segundo Plano de Acção Nacional para o Ambiente.PANA II - Síntese PT:
http://www.sia.cv/documentos/Sintese_pt.pdf
Perfil temático Desertificação
Perfil temático Biodiversidade
Perfil temático Mudanças Climáticas
Relatório Transversal e Sinergia entre as três convenções de Rio (CCD, CBD, CCC)
I Congreso Internacional de Educación Ambiental dos Países Lusófonos e Galiza: http://ealusofono.blogspot.com/2007/08/eanet.html; htp://www.ceida.org/congreso_ea/index.html
Emigração
Remessas de Emigrantes por países de Origem. Remessas de Emigrantes por concelho. Estatisticas
http://portoncv.gov.cv:7778/portal/page?_pageid=118,188596&_dad=portal&_schema=PORTAL&p_dominio=29&p_menu=88&p_ent_det=1328
[O livro Género e Migrações Cabo-Verdianas, organizado por Marzia Grassi, economista do desenvolvimento e investigadora do ICS/UL, e por Iolanda Évora, psicóloga social e investigadora do Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento do ISEG/UTL, reúne contributos de diferentes autores e áreas disciplinares sobre a emigração e imigração cabo-verdiana na perspectiva das relações sociais de género. A partir das histórias de vida de mulheres e homens de origem cabo-verdiana em Portugal, Itália e EUA, Marzia Grassi desenvolve uma abordagem de género sobre as migrações e analisa o papel do empreendedorismo e do comércio informal enquanto modalidade de inserção económica das mulheres.]
PEDRO GÓIS (pedrogois@netcabo.pt). Emigração cabo-verdiana para (e na) Europa e sua inserção em mercados de trabalho locais: Lisboa, Milão, Roterdão (Teses:5)
ALTO-COMISSARIADO PARA A IMIGRAÇÃO E MINORIAS ÉTNICAS (ACIME)
E-MAIL: acime@acime.gov.pt. LISBOA, ABRIL 2006.
Centros de Estudos & Investigação
http://www.africa.upenn.edu/Country_Specific/C_Verde.html
Instituto de Investigação Científica Tropical- IICT: http://www.iict.pt/index.asp
Desenvolvimento sustentável. Temas & Link
Cape Verde - Planning and Management - Information and Tools
http://www.umassd.edu/specialprograms/caboverde/cvplanning.html
Cape Verde - Geography, Environment and Ecosystem: http://www.umassd.edu/specialPrograms/caboverde/cvgeog.html
Literatura. Teixeira de Sousa
http://www.fflch.usp.br/dlcv/posgraduacao/ecl/pdf/via04/via04_19.pdf
http://home.no/tabanka/teixeira.htm
http://opac.porbase.org/ipac20/ipac.jsp?session=12O198134S29V.85356&profile=porbase&page=1&group=0&term=Sousa%2C+H.+Teixeira+de%2C+1919-&index=AUTHOR&uindex=&aspect=basic_search&menu=search&ri=1&source=192.168.0.17@!porbase&1201981421899#focus
Musica.Partida Morna di B.Leza
http://pt.wikipedia.org/wiki/Música_de_Cabo_Verde
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coladeira
Delta Cultura Cabo Verde Batucu Group : http://www.youtube.com/watch?v=XlxP-5pO6tY
MORNAS di B.LEZA. Partida
Ora....Ora di bai
e ora di sentimentu
Ora di bai e tristi
e ora di sentimentu.
.
Ami si pa N dixa Djar Fogu
Má N kre dixâ mundu interu
Ma N kre dixâ mundu ku dor
Sen paz, sen dizafogu
.
Si tudu genti
sabeba nes mundu
Amá sufre amá senti,
Ka ta sintiba nes mundu
Es tristi palavra... parti!
.
Ora.... Ora di bai
e ora di sentimentu
Ora di bai e tristi
e ora di sentimentu
.
Partida e dor amá tristeza
Ken inventa’l ka tenba amor.
Partida e dor na nos petu
di ken ki nu dixa ku dor
Literatura. Eugénio Tavares
http://www.eugeniotavares.org/
A estadia no Mindelo marcou grandemente o jovem bravense. Colocado na Fazenda Pública do Tarrafal, descobre o Santiago profundo e vernáculo.
De regresso à Brava em 1890, Eugénio está um conhecedor da realidade de Cabo Verde. Feito Recebedor da Fazenda na Brava, Eugénio fica preparado para o salto. Já podia sonhar, e sonhou! O seu sonho era:
A Felicidade e o Engrandecimento do Povo Caboverdiano.
A Morna ganha conteúdo e sonoridade. Os novos temas são O Amor, A Ilha, O Mar, a Mulher, o Emigrante, a Partida, a Saudade. A Hora di Bai com o objectivo do Regresso.
A Morna, num novo ritmo por Eugénio Tavares:
A Morna é originária da Ilha da Boavista. Passou, depois, às outras ilhas, adaptando-se, e tomando a feição psíquica de cada povo, como que num gráfico de ascenção ou descenção em sua expressão artística
Musica: Mayra Andrade
http://www.mayra-andrade.com/
Lua
Luâ fika ku mi más um kusinha
Dexâ-m lambuxa na bo,
Limia nha korpu ku káima !
Luâ dés ki témpu na aitura
Bu limia nórti, bu limia sul
Bu limia préta, bu limia bránka,
Luâ !Luâ riba riba mutu riba,
Pa riba simbrom ku tambarinha,
Riba trópa ku nhu pádri, Luâ !
Lua nóba sima Rikardina
Más rodónda ki Putchutcha
Xeia sima petu-Sheila, Lua !
Lua, limia riba, xeia!Xeia, lua, limia, riba!
http://www.lastfm.pt/music/Mayra+Andrade+%28Cape+Verde%29/+videos/+1-WTqTf8_GSzw?b=1(http://www.mayra-andrade.com/pt/discographie.php)
28/01/08
Tarrafal
Vista sobre o Tarrafal: A perspectiva social : http://www.asemana.cv/article.php3?id_article=29240
As infra-estruturas do concelho:http://www.asemana.cv/article.php3?id_article=29239
Associação Delta Cultura: http://www.deltacultura.org/deltacultura/
Fotografia on line do Tarrafal: http://www.flickr.com/search/?q=tarrafal
Turismo. Cabo Verde
República de Cabo Verde. Oportunidades de Negócio no Sector Imobiliário (BES)
http://www.bes.pt/SiteBES/cms.aspx?srv=207&stp=1&id=135787&fext=.
Potencialidades do Turismo em Cabo Verde: turismo natureza
http://www.areasprotegidas.cv/index.php?option=com_content&task=view&id=71&Itemid=1
http://www.areasprotegidas.cv/index.php?searchword=turismo&option=com_search&Itemid=5
Mike Robinson & David Picard, Tourism, Culture and Sustainable Development. Programme “Culture, tourism, development”, Division of cultural policies and intercultural dialogue, Culture Sector, UNESCO
http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001475/147578E.pdf
CAPE VERDE: Emerging Tourism Destination. A paper presented to the Department of Tourism, George Washington University, Washington, DC by Louise Werlin, January 1996.
http://www.umassd.edu/specialprograms/caboverde/werlin.html
Estatisticas de Turismo. 2006
http://www.ine.cv/actualise/publicacao/files/Estat%c3%adstica%20Turismo%201%20semestre_07.pdf
Transportes 2007
http://www.ine.cv/actualise/publicacao/files/estatisticas%20dos%20transportes%202007.pdf
Em elaboração o Master Plan do Turismo
13 de Junho 2007- a fase preparar para planear, visa dar a conhecer aos participantes o "Concept Paper" para a formulação do Master Plan do Turismo, elaborado a partir dos subsídios recolhidos no primeiro encontro, bem como fornecer as ideias gerais sobre os desafios que o sector do turismo enfrenta, de forma a que todos os intervenientes possam chegar a um consenso sobre a metodologia a ser seguida.
Participam no evento instituições públicas e privadas que actuam no sector do turismo, a UNOTUR, Associação das Agencias de Viagens, a Universidade de Cabo Verde e Plataforma das ONG´s, Sociedade Desenvolvimento Turístico Boavista e Maio, a Associação Nacional dos Municípios de Cabo Verde, as Câmaras de Comercio de Barlavento e Sotavento, entre outros.
Turismo: Investimento Externo atingiu 460 milhões de dólares em nove anos
O investimento externo no sector do turismo de 1994 a 2003 em Cabo Verde atingiu cerca de 460 milhões de dólares, perspectivando-se com o mesmo a criação de 4.365 novos empregos.
A informação foi prestada hoje pelo secretário de Estado do Turismo, Amilcar Lima, durante a abertura do “Atelier de Validação do Plano Estratégico do Desenvolvimento do Turismo” que se realiza hoje na Cidade da Praia.
Aquele governante indicou que as receitas do Turismo atingiram o montante de 7.509 milhões de escudos cabo-verdianos e que a contribuição do sector no PIB foi de 10,2 por cento em 2002. Anotou, por outro lado, que a nível da Balança de Pagamentos, essa contribuição foi superior a 3.322 milhões de escudos.
Na sua intervenção Amílcar Lima pôs tónica na necessidade de se ajustar os programas de formação para nível superior e que contemplem os próprios operadores turísticos.
“A formação é essencial para se poder assegurar a melhoria da qualidade dos serviços no sector”, defendeu. Amílcar Lima, que enumerou algumas medidas já tomadas no sector do Turismo, considerou “imprescindível” a montagem de um sistema de planeamento a longo prazo, que diagnostique as potencialidades e estabeleça os padrões de actuação e interacção racionais, dos diversos agentes em vista a sustentabilidade do processo de desenvolvimento do turismo.
O Plano propõe para 2004-2015 a oferta de cerca de 36.864 camas em alojamentos turísticos e investimentos em infra-estruturas turísticas no valor de cerca de 40 milhões de contos. Propõe igualmente formação para cerca de 14.800 jovens para o sector do turismo e investimento de cerca de 14 milhões de contos em habitação para albergar a migração de trabalhadores.
Com o plano prevê-se ainda o aumento das receitas públicas na ordem de mais de 29 milhões de contos , o aproveitamento médio anual de 367.467 toneladas de águas residuais, plantação de cerca de 1.024 hectares de terreno com plantas emblemáticas e criação de 15 mil novos postos de trabalho permanente.
As propostas constantes do Plano incidem ainda sobre as estratégias para o desenvolvimento turístico do país, começando por analisar a necessidade de se criar uma imagem de marca forte, tendo em vista o posicionamento internacional de Cabo Verde.
Enumera ainda os produtos turísticos mais adequados às características de cada ilha, nomeadamente, o turismo balnear, rural, histórico, cultural, ecológico e de conferências.
Fonte: http://www.ic.cv/InvetExterno.html
10 .TURISMO................................................................................................... 120
10.1. Recursos ambientais e sua utilização pelo sector do turismo .................. 122
10.2. Os impactos económicos do turismo ....................................................... 123
10.3. Os impactos sociais e culturais do turismo ............................................. 124
10.4. Os impactos ambientais do turismo ........................................................ 124
10.5 Análise da Situação Ambiental ................................................................ 124
10.5.1 Problemas e conflitos............................................................................. 124
10.5.2 Intensidade dos problemas físicos levantados........................................ 125
10.5.3 Problemas institucionais ....................................................................... 125
10.5.4 Priorização ............................................................................................ 126
10.6. Análise dos problemas prioritários .......................................................... 126
10.7. Inter-relações com outros sectores .......................................................... 127
10.8. Políticas e planos nacionais existentes .................................................... 129
10.8.1 Orientações estratégicas........................................................................ 129
10.8.2 Medidas de política em curso ................................................................ 131
10.9 Estratégia de Intervenção ......................................................................... 131
10.9.1 Visão, objectivos e horizonte.................................................................. 131
10.9.2 Metas e modalidades ............................................................................. 131
10.9.3 Linhas de orientação estratégica ........................................................... 132
10.9.4 Programas em curso.............................................................................. 133