"Quando se fala de Cabo Verde e dos aspectos da sua cultura que normalmente são considerados como os suportes da chamada "cabo-verdianidade", quais sejam a cachupa, a morna, o grogue ou esse outro atributo sem definição dito "morabeza", tem-se a tendência a ver os homens das ilhas como um todo homogéneo (...) ainda que esse núcleo comum que nos irmana nunca tenha chegado a ser tão forte e marcante a ponto de impedir que se constate que as particularidades especificas acabaram dando origem a tipos humanos distintos e bem caracterizados e que vale a pena tentar surpreender na individualidade unica do seu meio ambiente."
Germano de Almeida (2003), Cabo Verde, uma viagem pela história das ilhas, Caminho: 15.
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