A Literatura Cabo-verdiana
Cabo Verde tem uma significativa riqueza, tanto da oralidade, como da literatura escrita. A literatura escrita sempre existiu, um pouco esparsamente, de umas letras cultivadas por cabo-verdianos em livros e periódicos, não se podendo falar até aos finais do século XIX numa literatura escrita cabo-verdiana.
Vários são os estudos que abordam a literatura cabo-verdiana a partir dos Nativistas, entre o fim do século XIX e o começo do século XX, altura em que pontificaram escritores e intelectuais como Eugénio Tavares, José Lopes, Juvenal Cabral, Dantas dos Reis, António de Paula Brito, José Loff de Vasconcelos, Pedro Cardoso e Pedro Duarte Fonseca, entre outros.
A publicação do romance O Escravo, de José Evaristo de Almeida, talvez seja o marco inicial da ficção cabo-verdiana. Entretanto, a Claridade é o marco mais importante da literatura de Cabo Verde. Ainda dentro da literatura cabo-verdiana vale conhecer as gerações da ruptura com a temática dos claridosos: os nacionalistas e os novíssimos.
A Oralidade
As tradições orais estão eivadas da poesia, dos contos, adivinhas e adágios populares. Prova disso são os Contos de Lobo e Chibinho, a karkutisan e Rodriga da ilha do Fogo e o Batuque e Finaçon da ilha de Santiago, entre diversas manifestações de oratura por todas as ilhas.
A oratura cabo-verdiana parece ter sintetizado o cancioneiro popular português e o Griot africano, retratando, nos seus dizeres, aspectos sociais, económicos, culturais e políticos das ilhas.
A Claridade
A partir do movimento Claridade nasce a modernidade das letras cabo-verdianas, estando a visão telúrica e realista sobre Cabo Verde no centro da produção intelectual. A revista e o movimento que daí surgiu foram fundados por Baltasar Lopes da Silva, Jorge Barbosa e Manuel Lopes.
Mas podem ser considerados claridosos em lactu senso escritores e intelectuais como José Lopes, Januário Leite, Félix Monteiro, António Aurélio Gonçalves, Gabriel Mariano, Jaime de Figueiredo, Pedro Corsino de Azevedo, António Nunes, Henrique Teixeira de Sousa, Jorge Pedro Barbosa, Orlanda Amarilis, Guilherme Rochetau, Virgílio Pires, Artur Vieira, Viriato Gonçalves e Arnaldo França, entre outros, que também participaram na Revista Certeza e no Boletim dos Estudantes do Liceu Gil Eanes, criados também em São Vicente.
A maior parte dos analistas literários tende a dividir a trajectória cabo-verdiana em três grandes períodos: Pré Claridosa (onde estariam os Nativistas e alguns outros), a Claridosa (em torno da Revista Claridade, publicada em 1936) e a Pós Claridosa (de 1960 ao Presente).
A gerações de ruptura
Não foram poucos os escritores que se afirmaram como a geração dos nacionalistas, alinhados numa ruptura temática com a Claridade, pelo que se poderão perfilar Onésimo Silveira, Mário Fonseca, Arménio Vieira, Oswaldo Osório, Kwame Kondé, Kaoberdiano Dambará, Donaldo Macedo, Manuel Duarte, Amílcal Cabral, Corsino Fortes e Ovídio Martins.
Outra nota vai para o surgimento dos Novíssimos da Literatura Cabo-verdiana, em 1986, sobretudo aqueles em torno do Movimento Pró-Cultura, reivindicando uma quebra de paradigma Claridosa, em prol de uma escrita que não tem esse movimento por referência.
Do rol dos novos escritores, uns mais novos do que outros, destacam-se Jorge Carlos Fonseca, João Vario, Vera Duarte, Dina Salústio, Germano Almeida, Leão Lopes, Fátima Bettencourt, David Hopffer Almada, Fernando Monteiro, José Luís Hopffer Almada, José Vicente Lopes, Mário Lúcio Sousa, Filinto Elísio, Daniel Spínola, Jorge Tolentino, Kaká Barbosa, Manuel Veiga, Tomé Varela da Silva, Ondina Ferreira, Mário Matos e José Luís Tavares.
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Cabo Verde tem uma significativa riqueza, tanto da oralidade, como da literatura escrita. A literatura escrita sempre existiu, um pouco esparsamente, de umas letras cultivadas por cabo-verdianos em livros e periódicos, não se podendo falar até aos finais do século XIX numa literatura escrita cabo-verdiana.
Vários são os estudos que abordam a literatura cabo-verdiana a partir dos Nativistas, entre o fim do século XIX e o começo do século XX, altura em que pontificaram escritores e intelectuais como Eugénio Tavares, José Lopes, Juvenal Cabral, Dantas dos Reis, António de Paula Brito, José Loff de Vasconcelos, Pedro Cardoso e Pedro Duarte Fonseca, entre outros.
A publicação do romance O Escravo, de José Evaristo de Almeida, talvez seja o marco inicial da ficção cabo-verdiana. Entretanto, a Claridade é o marco mais importante da literatura de Cabo Verde. Ainda dentro da literatura cabo-verdiana vale conhecer as gerações da ruptura com a temática dos claridosos: os nacionalistas e os novíssimos.
A Oralidade
As tradições orais estão eivadas da poesia, dos contos, adivinhas e adágios populares. Prova disso são os Contos de Lobo e Chibinho, a karkutisan e Rodriga da ilha do Fogo e o Batuque e Finaçon da ilha de Santiago, entre diversas manifestações de oratura por todas as ilhas.
A oratura cabo-verdiana parece ter sintetizado o cancioneiro popular português e o Griot africano, retratando, nos seus dizeres, aspectos sociais, económicos, culturais e políticos das ilhas.
A Claridade
A partir do movimento Claridade nasce a modernidade das letras cabo-verdianas, estando a visão telúrica e realista sobre Cabo Verde no centro da produção intelectual. A revista e o movimento que daí surgiu foram fundados por Baltasar Lopes da Silva, Jorge Barbosa e Manuel Lopes.
Mas podem ser considerados claridosos em lactu senso escritores e intelectuais como José Lopes, Januário Leite, Félix Monteiro, António Aurélio Gonçalves, Gabriel Mariano, Jaime de Figueiredo, Pedro Corsino de Azevedo, António Nunes, Henrique Teixeira de Sousa, Jorge Pedro Barbosa, Orlanda Amarilis, Guilherme Rochetau, Virgílio Pires, Artur Vieira, Viriato Gonçalves e Arnaldo França, entre outros, que também participaram na Revista Certeza e no Boletim dos Estudantes do Liceu Gil Eanes, criados também em São Vicente.
A maior parte dos analistas literários tende a dividir a trajectória cabo-verdiana em três grandes períodos: Pré Claridosa (onde estariam os Nativistas e alguns outros), a Claridosa (em torno da Revista Claridade, publicada em 1936) e a Pós Claridosa (de 1960 ao Presente).
A gerações de ruptura
Não foram poucos os escritores que se afirmaram como a geração dos nacionalistas, alinhados numa ruptura temática com a Claridade, pelo que se poderão perfilar Onésimo Silveira, Mário Fonseca, Arménio Vieira, Oswaldo Osório, Kwame Kondé, Kaoberdiano Dambará, Donaldo Macedo, Manuel Duarte, Amílcal Cabral, Corsino Fortes e Ovídio Martins.
Outra nota vai para o surgimento dos Novíssimos da Literatura Cabo-verdiana, em 1986, sobretudo aqueles em torno do Movimento Pró-Cultura, reivindicando uma quebra de paradigma Claridosa, em prol de uma escrita que não tem esse movimento por referência.
Do rol dos novos escritores, uns mais novos do que outros, destacam-se Jorge Carlos Fonseca, João Vario, Vera Duarte, Dina Salústio, Germano Almeida, Leão Lopes, Fátima Bettencourt, David Hopffer Almada, Fernando Monteiro, José Luís Hopffer Almada, José Vicente Lopes, Mário Lúcio Sousa, Filinto Elísio, Daniel Spínola, Jorge Tolentino, Kaká Barbosa, Manuel Veiga, Tomé Varela da Silva, Ondina Ferreira, Mário Matos e José Luís Tavares.
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Referências
Livro di Téra. Folhas escritas com Cabo Verde:Littérature orale et écrite des îliens:Index de la base de données de littératures îliennes
Cape Verdean literature. Contact: badiu: http://www.tabanka.no/cvbokomplett.doc
6 comentários:
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